sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Algumas situações sobre os isolados e as políticas de governo.


Ola apontaremos algumas situações sobre os isolados e as políticas de governo. No dia 28 de maio de 2008 veio a publico ‘as novas remessas de imagens dos isolados’ no estado do Acre fronteira com o Peru, e a atenção internacional voltou-se indignada pelas ameaças de suas terras e sues modos de vida. Apesar de tanta polêmica Governos, políticos, corporações ignoram os direitos e exploram, invadem as terras impunemente. Entre tantas ameaças que poderíamos enumeras a ‘frente de exploração’- que atira sem hesitar, é sem sombra de dúvida, o primeiro contato (historicamente não datado), ao menos a primeira impressão desse encontro com o outro para os índios. Muito provavelmente as primeiras doenças, como conjuntivite, gripe...
Os Awa na divisa dos estados do Maranhão e Para, estão fugindo das escavadeiras que abrem estradas na mata e destroem as suas terras (parte maranhense da Amazônia brasileira). Madeireiros, criadores de gado e colonos estão invadindo. São abertas ilegalmente estradas em território indígena onde os grupos de ‘isolados Awa’ estão vivendo.
‘Nós vivemos na profundeza da floresta e estamos encurralados conforme madeireiros avançam. Estamos sempre fugindo. Sem a floresta, não somos ninguém e não temos como sobreviver.’ (To’o Awá)

O governo reconhece o direito à posse, mas, no entanto, as autoridades falham em impedir tais invasões, muitas das vezes os madeireiros bloqueiam as estradas impedindo a Policia Federal de entrar nas terras para que sejam investigadas.
Mas veja bem, por outro lado quando é de interesse as ações acontecem, por exemplo, os limites de algumas Unidades de Conservação estão sendo alterado para poder abrigar hidroelétricas, foi uma medida provisória que alterou a demarcação de pelo menos três parques Nacionais na Amazônia liberando a exploração mineral no entorno, com essa mudança as empreiteiras poderão instalar canteiros de obras das usinas de Tabajara, Santo Antonio e Jirau.
Muitas ações estão sendo marcada pela falta de dialogo e omissão de informações por partes dos gestores (entenda-se Governo), a usina de Belo Monte vai servir mesmo as mineradoras do entorno, em alguns de seus canteiros já começam a chegar maquinas e o pior que o governo não tem solução nenhuma ate agora sobre o que fazer com o deslocamento de cerca de 30 mil pessoas que serão atingidas. Ainda pior o desrespeito a constituição que proíbe que se arranquem os indígenas de suas terras originais. E já esta acontecendo problemas de invasão de terra, nos transportes, na segurança e na saúde pública em algumas cidades como Altamira.
Em Campo Grande no Mato Grosso, aconteceu o IV seminário Povos Indígenas e Sustentabilidade, realizada pelo Projeto rede de Saberes da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) os trabalhos estão disponíveis no site: http://neppi. org/eventos/ 4sustentabilidad e/cd.htm.
Tem também um site interessantes sobre a história das coisas confiram: http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E
E aqui no Alto Solimões? Onde esta as mudanças na educação, saúde indígena? E a reestruturação da FUNAI? Atalaia do Norte? Juruá? Atenções não fiquem como massa de manobra, mudar é preciso, lembrem-se todo dia é dia de índio. Alcemos vôo alto em busca de melhorias que já há muito demora a chegar. Acreditemos no novo, mas claro sem esquecer-se de nosso fundamental envolvimento/comprometimento, colocando toda a nossa contribuição pra um mundo melhor.

Esta acontecendo em setembro a Primavera dos museus, o Museu Magüta em parceria com o Museu Nacional/UFRJ e o Instituto Natureza e Cultura/UFAM esta participando com diversas atividades a partir do dia 19 de setembro:
Exposição: Ritual Ticuna:Passado e Presente,1959-2010.Fotos da festa da moça nova tiradas em Lauro Sodre (2010), e do acervo Roberto Cardoso de Oliveira doadas ao Museu pelo pesquisador João Martinho de Mendonça da UFPB.Organização Prof. Rafael Pessôa e Angela Melo.
Exibição de filmes: Mostra de filmes sobre a cultura Tikuna e demais documentários com temática indígena do acervo do Museu, várias sessões.
Curso e Oficina: criação livre de artesanato Tikuna (no Museu e na comunidade), revendo técnicas e artefatos junto aos mais velhos da comunidade. Coordenado pela senhora Dionísia Almeida e Hilda Pinto Felix.
Visita guiada: Visita guiada a exposição permanente com explicações sobre artefatos e curiosidades sobre a cultura Magüta.Coordenado pelo Sr. Nino Fernandes.
Para um mundo melhor a ação começa com você, e veja um passo à frente e você não esta no mesmo lugar. PARTICIPE, OU VAI FICAR AI PARADO?

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